“o psd sente-se defraudado”, resume ao sol um dirigente social-democrata, incluindo ainda no rol de queixas as reformas estruturais no estado, que ao fim de quase dois anos ainda não avançaram. o ambiente de crítica faz ferver o partido, em cima do anúncio de novos cortes, que passos assumirá hoje em são bento, às 20 horas.
esta semana, o debate com vítor gaspar na comissão parlamentar de finanças foi ilustrativo do estado de crise interno. miguel frasquilho irritou-se com a declaração do ministro de que um aumento de impostos estava “aparentemente excluído”. “aparentemente? tem que estar afastado!” – contrapôs o deputado, conhecido pelas suas divergências com gaspar.
entre os sociais-democratas, as finanças são descritas como o “antro do problema”, enquanto alguns acusam passos de estar “deslumbrado” com os académicos, relegando para segundo plano a sua vertente política – questão acentuada com a remodelação, embora o aparelho poupe o novo ministro poiares maduro pelo seu esforço genuíno de reconstruir os laços dentro do executivo.
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