segundo apurou o sol, nas próximas semanas subirão a conselho de ministros duas medidas que correspondem a 942 milhões dos cortes de 4,7 mil milhões previstos para 2014. trata-se da convergência da caixa geral de aposentações com o sistema privado de reformas (que imporá cortes duros nas pensões do estado que estão hoje a ser pagas) e uma alteração à fórmula de cálculo de todas as pensões, que elevará para os 66 anos a idade mínima de reforma.
no núcleo duro do ‘passismo’ há plena consciência de que os cortes nas pensões do estado representam uma enorme dificuldade, desde logo no plano constitucional.
passos coelho tem-se mostrado preocupado com o estreitar das opções do governo – sobretudo do ponto de vista das opções disponíveis para continuar o ajustamento prometido à troika. leia-se: se mais alguma medida é, por exemplo, chumbada pelo tc, não sobram muitas opções ao governo.
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