do largo do rato, os socialistas perguntaram qual era o motivo da reunião. o gabinete de portas respondeu, mas isso não chegou para convencer a direcção de seguro a uma reunião que aparece em tempo «pouco oportuno»: à beira das eleições autárquicas, com o líder socialista a correr o país com um discurso cada vez mais duro contra o governo.
assim, entrou-se num impasse. o ps, disse uma fonte socialista ao sol, deixou claro que o governo «já sabe a posição» do partido sobre a próxima revisão. quis saber, por isso, qual era a agenda proposta pelo vice-primeiro-ministro. até ontem, não tinha havido resposta formal. e, entretanto, portas rumou a washington com carlos moedas, para uma reunião com a directora do fmi que completa a ‘peregrinação’ portuguesa pelos chefes políticos da troika.
a agenda é agora apertada, embora ninguém descarte que a reunião aconteça. na segunda-feira, o governo fala com os parceiros sociais – um dia antes do encontro dos chefes de missão com sindicatos e patrões. na quarta-feira, há encontro marcado da troika no parlamento.
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