a sugestão foi feita numa reunião do ministro com a direcção da cgtp, que teve lugar ao final da tarde, apurou o sol. o encontro não foi conclusivo. uma nova reunião ficou marcada para segunda-feira, às 18h, na qual o ministro tentará selar um acordo, disse ao sol fonte do mai.
depois do encontro desta tarde, a cgtp reuniu a sua direcção, para estudar a resposta a dar. o sol tentou obter uma reacção da central sindical, sem sucesso.
a marcha por abril organizada pela cgtp está marcada para 19 de março, no porto e em lisboa. o percurso inédito na ponte 25 de abril foi justificado por arménio carlos pelo “simbolismo” da jornada de luta, marcada para o primeiro fim-de-semana após a apresentação do orçamento do estado.
o mai tenta impedir a manifestação, argumentando com razões de segurança. três pareceres – do conselho de segurança da ponte, da psp e da lusoponte – apontam riscos, aconselhando a que a marcha não se realize.
o sol divulgou na edição em papel, que hoje foi para as bancas, o conteúdo dos pareceres. razões como o desconhecimento do total dos manifestantes e a proximidade da estrutura ferroviária são apontadas pelas autoridades. o perigo do lançamento de petardos e a dificuldade em intervir numa situação de emergência são outros motivos contidos nos pareceres.
arménio carlos disse que está disponível a uma “discussão politica” com o governo, que ultrapasse os problemas de segurança, mas não está disposto a mudar o local da marcha.
hoje, antes da reunião com o ministro, a direcção da cgtp teve encontros separados com os presidentes das câmaras de almada e lisboa. a cgtp tinha requerido um encontro conjunto com as duas câmaras e o mai.