esta participação de portugal pode implicar alguns investimentos locais, estimando a fpf que 90% do investimento já está feito.
os novos estádios do benfica e do porto foram construídos para o euro-2004 – campeonato organizado inteiramente por portugal, ao contrário do que acontecerá com o euro-2020, distribuído por 13 cidades europeias.
no entanto, o estádio da luz, com 65 mil lugares, só poderá receber jogos até aos quartos-de-final e o dragão, com 50 mil, apenas até aos oitavos. isto significa que os grandes jogos nunca poderão ter lugar em portugal e que, se a selecção nacional participar, pode nem sequer jogar num estádio português.
a decisão final da federação (ainda só fez a pré-inscrição dos dois estádios) tem que ser tomada até março. neste momento, a questão ainda está em aberto na própria federação.
ao sol, fonte oficial da câmara do porto afirmou que esta autarquia “não será obstáculo” à realização de eventos “que projectem a marca do porto”, salvaguardando, no entanto, que ainda não existiram quaisquer contactos.
o eventual apoio do governo à candidatura dos dois estádios, por sua vez, é desvalorizado na federação. o executivo mantém-se à margem do processo: “é importante para o país a realização de grandes eventos no plano desportivo, que permitam melhorar a imagem de portugal e dinamizar a economia e o turismo. contudo, só depois de se fazer uma análise muito cuidada do custo-benefício da organização do evento é que pode ser tomada uma decisão devidamente sustentada”, afirmou ao sol o secretário de estado do desporto, emídio guerreiro.
o ministro marques guedes tinha já avisado que o governo não quer “embarcar numa aventura” como a do euro-2004.