adicionalmente, prosseguem as reuniões paralelas do psd com várias instituições da sociedade civil. se portas falou esta semana com os seis parceiros sociais, o psd acrescentou-lhes três representantes da chamada economia social (onde se destacam as misericórdias), o reitor da universidade do porto e representantes da igreja. mais: esta semana reuniu com os gabinetes de estudo (nacional e distritais) para falar do guião, mas também do novo quadro comunitário de apoio, por exemplo.
no final do processo, “o psd terá um documento de apoio ao governo, com a nossa posição sobre a reforma”, diz marco antónio, garantindo que será “construtiva e muito coincidente” com a visão do documento original do vice-primeiro-ministro. “no máximo, em meados de janeiro” o documento será entregue a portas, diz marco antónio.
enquanto isso, o vice-primeiro-ministro conseguiu sentar à mesa de discussão da reforma do estado cinco dos seis parceiros sociais – só a cgtp se colocou de fora do processo. e prepara-se agora para convocar uma reunião colectiva para fixar “etapas de trabalho” conjunto. ou seja, “uma agenda, um método e um calendário”.
portas, porém, não tem pressa. as seis conversas com patrões e sindicatos chegaram-lhe para, em janeiro, levar de novo o seu documento aberto a conselho de ministros, para uma segunda aprovação. a ideia é avançar aos poucos – porque o objectivo é, afinal, “fazer a reforma sem a troika cá”, na expressão de fonte próxima. “para fazer isto, precisamos de tempo, de vontade e de ter tudo muito acertado”, para obter os consensos ambicionados, acrescenta-se.
para já, resulta das audições uma hipótese de trabalho sobretudo na área da segurança social, onde o mais provável é a constituição de um grupo de trabalho para construir propostas. quanto ao ps, fica em stand-by.