de acordo com os resultados do inquérito mensal de conjuntura (imc) da apemip – associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal referente a outubro, cerca de 50% dos inquiridos mencionou que o arrendamento representou a procura residencial efectuada.
no que diz respeito ao número médio mensal de imóveis arrendados, nesse mês cerca de 45,5% dos participantes do imc referiram que em termos médios mensais foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial, já 27,3% indicaram entre três e cinco arrendamentos concluídos.
quanto ao montante médio dos arrendamentos residenciais, numa análise por segmentação de valores, oscilou maioritariamente entre o intervalo compreendido entre os 300 e os 500 euros (56,4%). de salientar que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros foi de aproximadamente 31% (semelhante ao mês transacto).
casas demoram cerca de três meses a arrendar
segundo a informação recolhida junto dos associados da apemip, no mês de outubro os inquiridos estimavam que a demora em termos de colocação de imóveis para arrendamento era de um a três meses para 44% dos inquiridos, e de quatro a seis meses para 39% dos casos.
ainda de acordo com o imc, os inquiridos mencionam que o tempo médio de ocupação pelo arrendatário situou-se entre em um e três anos para 57% dos contratos, e de seis meses a um ano para 33%.
relativamente ao comportamento da procura de arrendamento e da oferta, face ao período homólogo, verificou-se que, do lado da procura, cerca de 44,6% dos inquiridos referiram um aumento, 33,9% uma manutenção e apenas 19,6% uma diminuição.
no que diz respeito à oferta, 41% dos inquiridos revelaram que houve um aumento da oferta de imóveis para arrendamento face ao ano anterior. cerca de 30% referem a manutenção da mesma e 18% indicam uma diminuição da oferta de imóveis relativamente ao ano anterior.
fonte: gabinete de estudos da apemip