aquele que já foi considerado figura referencial do centro-esquerda europeu, que parecia capaz de inverter as políticas de austeridade alemãs, perdeu o encanto: o histórico manuel alegre chama-lhe “funcionário”, o líder parlamentar, alberto martins, nega-lhe o estatuto de referência e antónio josé seguro deixou de se referir a ele.
alegre é demolidor. “hollande sempre foi cinzento, um funcionário que chegou ali não sei como. não se lhe conhece uma chispa”, diz ao sol. amigo de históricos do psf, como françois mitterrand e laurent fabius, e admirador “das políticas de democracia participativa” de ségolène royal (ex-mulher do presidente francês), o histórico do ps remata: “nunca tive grande entusiasmo por hollande”.