O afastamento do Bloco de Esquerda começou pouco depois de ter sido eleito como independente. Rui Tavares, que foi uma aposta de Miguel Portas para abrir o partido, acabou por se afastar, incompatibilizado com a direcção de Francisco Louçã.
Agora, o seu Partido Livre (PL) assume-se como ‘o centro da esquerda’. Mas o único rosto conhecido do Livre prescinde de ser líder. O PL terá quinze porta-vozes e nenhum secretário-geral.
Se o Tribunal Constitucional concluir o processo de legalização a tempo, vai a votos já em Maio.