O discurso no Congresso do PSD do ministro-adjunto e do Desenvolvimento foi porém marcado por muitas críticas aos socialistas.
«Temos de compreender a insatisfação» e «temos de estar disponiveis até para alterar politicas», porém «não podemos gorvernar por narrativas mas pela realidade». Esta é a «diferença entre governar para o país e governar para o partido», vincou Poiares Maduro.
Como Passos Coelho, também Poiares Maduro acredita numa vitória nas legislativas. «Iremos ganhar as eleições de 2015».
Os índices de crescimento mostram que o país vive «um crescimento estrutural». Mais críticas aqui para os socialistas, que em primeiro lugar negaram a realidade que levou à crise e agora «passaram de um discurso da espiral recessiva para a espiral da negação»
Os sacrifícios não terminaram, mas o ciclo económico mudou. Está na altura de corrigir desigualdades. «Não podemos continuar a ser o país mais desigual, agora que evitámos a bancarrota, temos de assentuar as reformas que asseguram oportunidades para todos», disse Poiares Maduro.
O novo ciclo passa pela utilização dos fundos estruturais de modo a corrigir assimetrias sociais e desigualidades regionais . «Queremos um Estado mais descentralizado e ao serviço do cidadão».
«Com os incentivos certos, a descentralização é o destino certo», disse, pedindo a ajuda dos autarcas e terminando o discurso com o apelo ao PS: «Ninguém se pode colocar à parte».