Passos Coelho desculpou mesmo a demissão do seu então ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que fez mergulhar o país numa crise política. “Passámos por momentos difíceis e não foi por razões menores. Sempre que tivemos momentos de maior tensão foi porque tínhamos a nossa visão do que era importante para o país”, justificou.
Passos sublinhou no entanto, que o une a Portas é mais forte do que o que separa. Os dois consideram que “Portugal está primeiro” e até partilham características em comum. “Ambos com a sua teimosia e convicção temos dado mostras de grande democracia e sentido de responsabilidade”, afirmou.
Para o futuro, Passos promete não mudar. “Os próximos dois anos serão um desafio tremendo, mas manterei a obstinação de não desistir e sempre ir além para vencer as dificuldades”.