Às 08h40 de hoje, os juros a dez anos estavam a 3,531%, depois de terem terminado a 3,539% na sexta-feira e de terem descido para 3,460 na quinta-feira, um mínimo desde Fevereiro de 2006.
No prazo de dois anos, os juros da dívida estavam a descer para 1,115%, depois de terem fechado a 1,122 na sexta-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre, de 1,047%, na quinta-feira.
A cinco anos, os juros estavam a 2,362%, contra 2,368% do encerramento de sexta-feira e o mínimo de sempre de 2,274% na quinta-feira.
Na sexta-feira, a agência de notação Standard & Poor's anunciou ter passado a perspectiva da classificação da dívida portuguesa de "negativa" para "estável", alegando que a economia "ultrapassou as expectativas".
No entanto, a S&P manteve o 'rating' de Portugal em "BB", o que significa que continua a considerar como "lixo" a capacidade de Portugal pagar as suas dívidas.
No mesmo dia, a Moody's anunciou a subida da notação da dívida soberana portuguesa em um nível, de "Ba2" para "Ba3", salientando que "a situação orçamental de Portugal melhorou mais rapidamente do que o inicialmente previsto".
A 04 de Maio, numa comunicação ao país transmitida pelas televisões, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que Portugal vai deixar, a 17 de Maio, o programa de ajustamento, no valor de 78 mil milhões de euros, que esteve em vigor nos últimos três anos, sem qualquer programa cautelar.
Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a descer a dois anos e a subir nos prazos mais longos.
Dublin terminou oficialmente, a 15 de Dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 85 mil milhões de euros.
Os juros de Itália estavam a subir em todos os prazos, bem como os de Espanha.
Os juros da dívida da Grécia a 10 anos, o único prazo disponível daquele país, estavam a descer.
Lusa/SOL