O tribunal de Telavive aplicou esta pena depois de terem ficado provadas as actividades de Olmert antes de se tornar primeiro-ministro, em 2006.
O antigo líder, hoje com 68 anos, continua a afirmar que é inocente e que nunca aceitou qualquer suborno. O porta-voz de Olmert , Amir Dan, afirmou que o ex-primeiro-ministro irá recorrer da decisão do Supremo Tribunal israelita.
De acordo com o veredicto divulgado, milhões de dólares foram desviados de forma a promover projectos imobiliários da empresa Holyland, incluindo a construção de um condomínio em Jerusalém, que obrigaria à alteração de várias leis. Olmert, que na altura era o presidente da Câmara daquela cidade, foi acusado de ter aceitado subornos para que estes projectos avançassem.
Ehud Olmert foi forçado a demitir-se do cargo de primeiro-ministro, em 2009, após terem surgido as suspeitas de corrupção.
AP/SOL