"Fomos nós que batemos o pé à senhora Merkel. Nem todos sabem disso, mas é preciso que se diga que, na união bancária, foi Portugal o primeiro e o único país a dizer que queria uma união bancária diferente", afirmou Paulo Rangel.
Perante apoiantes num almoço em Mafra, o primeiro candidato da coligação PSD/CDS-PP argumentou que com essa atitude Portugal liderou "uma mudança", entre dezembro e março, para "uma união bancária muito mais ambiciosa, muito mais arrojada, muito mais amiga daqueles países que estavam em dificuldades".
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP disse que a maioria teve esta "atitude irreverente" e "proactiva", porque "esse era o interesse de Portugal".
"Claro que quando o interesse de Portugal é cumprir, nós também cumprimos. É por isso que nós dizemos: nós não temos uma posição nem de contestação sistemática ou de subserviência. Nós temos uma clara posição de defesa dos interesses nacionais na Europa", afirmou.
Lusa / SOL