A Guiné Equatorial está mais próxima de Portugal. Depois de ter anunciado a intenção de entrar para a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa), o país liderado pelo ditador Teodoro Obiang Nguema ratificou ontem um acordo que vai permitir a abertura de uma ponte aérea entre Lisboa e Malabo.
O acordo foi assinado pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy.
A White, companhia ‘charter' do grupo Omni, vai passar a assegurar uma ligação semanal entre Lisboa e a capital da Guiné Equatorial.
A Ceiba, a companhia de bandeira da Guiné Equatorial, está proibida de voar para o espaço aéreo europeu, cabendo por isso à White realizar a operação.
A ex-colónia espanhola é um dos maiores produtores de petróleo de África e é liderada desde 1979 pelo Presidente Teodoro Obiang, que é acusado por várias organizações internacionais de violar os direitos humanos.
Recentemente a Guiné Equatorial decretou o Português como uma das línguas oficiais do país, a par do Espanhol e Francês, para formalizar o pedido de adesão à CPLP. Além disso, o presidente Obiang assinou uma moratória que suspende a pena de morte naquele país.