“Meriam Ibrahim é uma sudanesa cristã, tem 27 anos, é mãe de um bebé de 20 meses e está no termo de uma gravidez.
Tendo sido educada como cristã ortodoxa, casou-se com um sudanês, também ele cristão, desafiando assim a sharia, a lei islâmica em vigor. Por causa disto foi acusada de adultério e condenada a receber 100 chicotadas”, lê-se no site da organização.
Entretanto, o tribunal de Cartum acrescentou ao processo a acusação de apostasia (abandono da crença religiosa), o que levou a ser condenada à morte por enforcamento.
“ A Amnistia Internacional considera Meriam uma prisioneira de consciência. A criminalização das escolhas desta mulher é incompatível com os direitos de liberdade religiosa, de expressão, de pensamento e de consciência. A Amnistia Internacional recusa em absoluto, e sem excepções, a pena de morte, por ser o castigo mais cruel, desumano, degradante a que uma pessoa pode ser sujeita, e uma clara violação do direito à vida”, explica a ONG.
Assim sendo, esta organização decidiu criar uma petição com vista a exigir a libertação da sudanesa, que pode ser assinada aqui.
Apesar do site não disponibilizar o número de pessoas que já se juntaram a esta causa, através do Facebook já é possível ter uma pequena noção do impacto: Só na página portuguesa da Amnistia Internacional, o ‘post’ a solicitar a assinatura da petição teve quase 4000 ‘gostos’, mais de 1600 comentários e 16 mil partilhas. Na página principal desta ONG, a mesma publicação teve mais de 6000 ‘gostos’ e quase 10 mil partilhas.
Recorde-se que a Amnistia Internacional tem uma página oficial para cada país, onde partilha problemas nacionais e mundiais, e em todas estas páginas foi partilhada a petição para ajudar Meriam Ibrahim.