No encerramento da campanha, num jantar na Maia, que juntou o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e o presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas. Paulo Rangel deixou uma "pergunta para todos os portugueses".
"Depois deste esforço, depois de o pior já ter passado, depois de haver sinais positivos, queremos mesmo, queremos mesmo, regressar a 2011 ? É esta a pergunta que temos que responder no dia 25 de maio nas eleições europeias. Queremos ou não queremos andar em frente ?", lançou Paulo Rangel.
O primeiro candidato do CDS-PP na lista de coligação PSD/CDS-PP, Nuno Melo, também argumentou com base na ideia de um "passado doloroso", que a entrada do ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates na campanha do PS hoje "ressuscitou".
Melo assinalou a "entrada de leão" de Sócrates na campanha, e, citando o ex-chefe de Governo que disse não ter medo "muito menos da direita", disse que "o país é que tem medo de Sócrates".
O eurodeputado disse ainda que não o incomoda "nadinha" que o PS diga que o Governo tem que tirar ilações dos resultados das eleições europeias.
"Ou muito me engano ou quem irá ter que tirar ilações do resultado eleitoral são os socialistas, porque é além do mais uma razão de justiça", disse, considerando que o secretário-geral socialista "arrisca-se a perder as europeias e nem vir a disputar legislativas".
Tal como Nuno Melo fez ao longo da campanha e também na intervenção desta noite, Rangel atacou a lista do PS ao Parlamento Europeu, questionado: "Uma lista de ministros de Governos que agravaram o défice, que levaram à bancarrota, e ter sido líder parlamentar de um Governo que pôs o país na bancarrota é invejável para alguém ?".
Lusa/SOL