Influências à mesa

A volatilidade das modas arrasta consigo, muitas vezes, o sucesso ou insucesso dos restaurantes, principalmente aqueles que arriscam os seus conceitos numa determinada especialização culinária. São várias as influências e tipos de comida, bem como as áreas do globo associadas às mesmas

Lembro-me de há uns anos terem surgido em força os italianos. Dos vários que tive oportunidade de experimentar, gosto especialmente do Casanova, bem perto do Lux, do Lucca, junto ao Hotel Roma, e da Pizzaria Lisboa, do Chefe Avillez, no que a pizzas diz respeito. Nas pastas (ou massas), gosto do Mezzaluna num registo mais reservado e do Mercantina, mais informal.

O México também virou fenómeno, mas passado algum tempo a maioria viria a fechar. Neste momento, o Siesta, em Algés, continua a ser dos meus preferidos.

Na cozinha argentina gosto do La Paparrucha, do Sul, no Bairro Alto, e do emblemático Buenos Aires na Fábrica – dos mesmos proprietários do Café Buenos Aires, na escadaria do Largo da Trindade.

Mais recentemente, a entrada do sushi no nosso país levou também a uma loucura generalizada, sendo responsável pela aparição de inúmeros estabelecimentos do género. O Sushi da Lapa foi um dos primeiros, mas quem mais reina hoje em dia é a Confraria, em Cascais, o Estado Líquido, em Santos ou o Yakuza.

A moda do momento virou-se, no entanto, para os hambúrgueres e para as influências tailandesas. Nos primeiros, o Honorato, junto ao Príncipe Real, o Cais da Pedra e o Guilty by Olivier fazem as delícias dos muitos clientes que, por norma, fazem fila à porta. Mas o que não faltam são outros igualmente agradáveis. Tailandês e de influências asiáticas, o Station é um dos espaços do momento, no Cais do Sodré, com esplanada para o rio.

Sugestões:
 Clube: Xoyo (Londres, Inglaterra)

Músicas:
 Beat Organ (Original Mix) – 16 bit Lolitas

 Big TV (Berger Garbage on the Streets) – Tube & Berger