Os repórteres foram considerados culpados de difundir notícias falsas e de apoiar a Irmandade Muçulmana, um grupo político banido pelas novas autoridades militares egípcias.
O trio continua a negar todas as acusações e vai recorrer da sentença.
Os jornalistas – um egípcio, um australiano e um canadiano – foram detidos em Dezembro. Tanto a Austrália como o Canadá têm feito campanha pela libertação dos seus cidadãos.
A Amnistia Internacional acusa o Cairo de punir os repórteres no âmbito de uma disputa com o Qatar, país do Golfo Pérsico onde está sediada a al-Jazeera e que era considerado o principal patrocinador da Irmandade Muçulmana.
O regime egípcio tem executado uma campanha de violenta repressão contra os islamistas desde a deposição do Presidente Mohamed Morsi em Julho de 2013. Centenas de pessoas foram mortas ou condenadas à pena capital.