Cada vez se valoriza mais a eficácia das crianças com um teclado e e vários estudos têm indicado que os novos meios tecnológicos estimulam diferentes partes do cérebro.
Mas os psicólogos e os neurologistas da Universidade do Indiana perceberam que a escrita manual está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da aprendizagem.
As crianças aprendem a ler melhor e mais rápido quando aprendem a escrever à mão primeiro, conseguem pensar melhor e reter a informação. Ou seja, não importante como aquilo que escrevemos é a forma como o fazemos.
No estudo, conduzido pela psicóloga e investigadora da Universidade de Indiana Karin James, era pedido a crianças que ainda não tinham aprendido a ler que reproduzissem uma letra ou uma forma num cartão de uma de três formas: teclando-a, desenhando-a num papel ou copiando-a em picotado. Era-lhes então feito um TAC.
Os investigadores descobriram que a duplicação inicial do processo fazia toda a diferença. Quando as crianças desenhavam uma letra à mão, aumentava a actividade de três áreas do cérebro que, em adultos, são activadas quando escrevem e lêem.
Já nas crianças que tinham teclado ou picotado a letra esse efeito era bastante mais fraco.