A subida da confiança dos consumidores é justificada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com as expectativas sobre a evolução do desemprego, que registou o mínimo desde Julho de 2001.
O indicador de clima económico manteve em Junho o perfil ascendente iniciado em Janeiro de 2013, aumentando na Construção e Obras Públicas e nos Serviços e diminuindo na Indústria Transformadora e no Comércio.
O indicador de confiança dos consumidores recuperou em Junho para -27,6 (-29,4 em Maio), reflectindo o contributo positivo de todas as componentes (perspectivas dos inquiridos quanto à evolução da situação financeira da família e do país, desemprego e capacidade de poupar nos próximos 12 meses).
O saldo das expectativas relativas à evolução do desemprego diminuiu significativamente em Junho, mantendo o acentuado perfil descendente observado desde o início de 2013 e atingindo o valor mais baixo desde Julho de 2001.
Já o indicador de clima económico, baseado nas respostas das empresas, manteve-se em terreno positivo pelo segundo mês consecutivo, melhorando dos 0,1 pontos registados em Maio, para 0,3 pontos em Junho.
O indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu em Junho, após a ligeira recuperação observada em Maio, contrastando com a melhoria observada no sector da Construção e Obras Públicas, que retomou o movimento ascendente apresentado desde Agosto de 2012.
"A evolução deste indicador no mês de referência reflectiu a recuperação das opiniões sobre a carteira de encomendas e das perspectivas de emprego, mais expressivo no primeiro caso", explica o INE.
O indicador de confiança do Comércio diminuiu em Junho, após ter estabilizado no mês anterior, e o dos Serviços prolongou o acentuado perfil ascendente observado desde o final de 2012.
Lusa/SOL