Alguns viram agressivos e tentam emendar-se no dia seguinte com juras de amor, anéis de compromisso, rosas vermelhas e prendas caras. Outros assumem-se como os últimos dos românticos e inventam personagens perfeitas para ‘roubar’ uns beijinhos à miúda no canto do bar. Estranho, quando entraram na discoteca nem sequer a tinham visto, mas é impossível ficar indiferente à princesa do final da noite.
A imprevisibilidade inerente ao estado alcoólico também torna outros tantos bem mais divertidos, interessantes, envolventes. Leva a menina do bar, o porteiro e o gerente. O jogo da noite a dança do quadrado. No Verão a responsabilidade recai no calor e nas ‘hormonas saltitantes’, no Inverno é do frio e de um tal sentimento solitário.
Acho sobretudo triste uma pessoa que consegue ‘carregar para casa’ uma outra ‘a lamber o chão’ de ébria. A dignidade de cada um não devia permitir tais desvios comportamentais seja porque substância for, mas usar isso para daí retirar um qualquer prazer sexual quando a outra pessoa não está sequer em condições de discernir o certo do errado roça quase a violação.
Acho, por isso, que em vez de tantas operações stop deveria existir uma Polícia da noite como existe uma Polícia da Escola que pudesse fazer uma ronda habitual nas discotecas para precaver certo tipo de atitudes, para que mesmo os mais maléficos seres se sentissem constrangidos por saberem que eles poderiam aparecer a qualquer momento.
E os menores… Sobretudo os menores que circulam por tantos espaços de vodka na mão… É fundamental restringir a entrada aos mais pequenos, afinal de contas têm uma vida inteira pela frente!
Já agora… Parabéns à melhor mãe do mundo!
Sugestões :
l Clube: Electric Pickle (Miami, EUA)
l Música:
– The Path (Original Mix) – Purple Disco Machine
– Jealous (Original Mix) – Chromeo