Na quarta-feira, Mohammed Abu Khdeir, de 17 anos, foi visto a ser ‘enfiado’ à força num carro em Shufat (bairro árabe em Jerusalém). Passado umas horas, um corpo parcialmente queimado foi descoberto na floresta de Givat Shaul.
Apesar das autoridades israelitas ainda não terem confirmado o motivo por trás deste assassinato, fontes palestinianas afirmam ter sido uma vingança pela morte recente dos três jovens israelitas raptados em Junho.
Entretanto, registaram-se confrontos entre palestinianos e a polícia israelitas à porta de casa do adolescente. Os manifestantes atiraram pedras às autoridades hebraicas, que responderam com bombas de atordoamento, gás lacrimogéneo e balas de borracha.
Este acto surge no dia seguinte ao funeral dos adolescentes israelitas – Eyal Yifrach, de 19 anos, Naftali Frankel e Gilad Shaer, ambos de 16 anos – que foram encontrados perto de Hebron na segunda-feira, dezanove dias depois de terem sido raptados. A cerimónia contou com a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente Shimon Peres.
“Consideramos o Hamas como responsável do rapto e da morte dos jovens e sabemos como ajustar as contas com ele”, referiu o ministro da Defesa Moshe Ya’alon, acrescentando que está em decurso uma caça aos assassinos até serem encontrados “mortos ou vivos”.