“A lógica é a da integração de todos”, explicou ao SOL Diogo Feio, que está a organizar um programa para o aniversário que conta com um jantar na Lx Factory em Lisboa, no dia 10, para o qual estão a ser convidados todos os ex-presidentes do partido que faz 40 anos no dia 19 de Julho.
Diogo Feio não sabe, no entanto, se todos vão aceitar estar à mesa para apagar as velas do bolo. “São conversas que ainda estão a decorrer”, justifica o centrista, escusando-se a dizer se já tem ou não confirmações, mas sublinhando a intenção de não deixar ninguém de fora.
O SOL tentou saber se o histórico do CDS, Freitas do Amaral, que já foi ministro de José Sócrates, vê motivos para celebrar o aniversário do partido que ajudou a fundar. Mas o antigo líder centrista não esteve disponível para responder.
Manuel Monteiro também não quer para já revelar se vai ou não à Lx Factory. “Primeiro recebemos o convite, depois vamos ver para o que fomos convidados e só depois aceitamos ou não”, limita-se a responder o ex-dirigente que se desfiliou em 2003 do CDS para fundar o Partido da Nova Democracia e que está agora afastado da política.
José Ribeiro e Castro – crítico interno que continua no partido e é deputado pelo CDS – também não quis responder, recusando fazer qualquer comentário.
Além de um o jantar em Lisboa e de outro no dia 11 no Porto, o CDS vai marcar o 40.º aniversário com várias iniciativas ao longo dos próximos seis meses. Um filme sobre quatro décadas de CDS e uma recriação no Teatro São Luiz do comício dos centristas que foi interrompido pela extrema-esquerda são outras formas de comemorar uma data que servirá também de mote a uma exposição de fotografias e cartazes cedidos por militantes no Palácio de Cristal, no Porto. O momento será também de renovação, com a apresentação de um novo hino para substituir o que foi criado pela cantora Dina.