A felicidade que todos procuramos não se compadece com subserviências, mas são os momentos de maior sensibilidade e fragilidade que determinam o sucesso dos nossos objectivos. Sejam pessoais ou profissionais. Por isso, ser fiel nunca será sinónimo de ser ‘apagado’, e ser leal nunca poderá ser confundido com graxista. É a forma como lidamos com a pressão e com situações de risco que nos permitem perceber o que queremos, como o fazemos e de que massa somos feitos.
É assim a noite, é assim o amor e são assim as relações humanas. Aprendi com um amigo que sempre me diz que ninguém corre atrás de um perdedor. A confiança que temos em nós próprios determina a imagem que passamos para os outros. De que vale ser giro se não se é interessante? De que serve ser rico se não se é atencioso ou apaixonado?
Quando era mais novo achava uma estupidez a quem me dizia que a beleza não é tudo. Que são as pessoas fascinantes, aquelas que nos fazem rir, que nos permitem sonhar e que nos tratam bem que valem realmente a pena. Mas como seria possível se o meu olhar ia sempre para as miúdas mais vistosas? Não imaginava possível ser de outra forma.
A vida não é só a preto e branco e à medida que o tempo passa, vamos aprendendo a conhecer outras cores, só dessa forma o tempo que vivemos faz sentido seja qual for a idade registada no B.I. Saber apreciar os momentos, compreender os compassos de espera e seguir os princípios e convicções que admiramos. São das maiores lições que levamos, à medida que vamos crescendo e que nos vamos conhecendo melhor. É por isso que hoje, ao escrever esta crónica sentado num banco do restaurante do amigo Gigi, no Algarve, dou por mim a realizar que quem queremos verdadeiramente à nossa volta é quem nos prestigie, quem nos acompanhe e que nos perceba. Que goste de nós como somos, e que por nós tenha intenções de fazer tudo. Tudo e mais um par de botas…
Sugestões :
l Clube: Olivia Valere – (Marbella, Espanha)
l Músicas: ‘Man who Sold the World’ (V Edit) – David Bowie
l Boy Boy Boy (Original Remix) – Andhim