No Orçamento do Estado para 2014 está previsto um défice de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a meta acordada entre o Governo e a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para este ano.
Nos primeiros cinco meses do ano, o défice das administrações públicas foi de 959 milhões de euros, o que "compara favoravelmente" com o valor verificado no período homólogo.
Em comparação com Abril, o défice das administrações públicas foi reduzido em 1.251,1 milhões de euros em maio, depois de no mês anterior ter disparado para os 2.210,2 milhões de euros.
Já a receita fiscal do Estado aumentou 3,4% nos cinco primeiros meses do ano face ao período homólogo, tendo sido arrecadados 14.624 milhões de euros em impostos entre Janeiro e maio de 2014.
Os números divulgados pela DGO são apresentados em contabilidade pública, ou seja, o registo da entrada e saída de fluxos de caixa. Esta é a contabilidade exigida pelo FMI- Fundo Monetário Internacional para efeitos de averiguação do cumprimento das metas do PAEF (Programa de Assistência Económica e Financeira).
No entanto, a meta do défice fixada é apurada pelo Instituto Nacional de Estatística em contas nacionais, a óptica dos compromissos, que é a que conta para Bruxelas. No primeiro trimestre, o défice ficou nos 5,9%, acima da meta acordada para o conjunto do ano, segundo o INE.
Lusa/SOL