O anúncio foi feito ontem pela operadora brasileira em comunicado.
De acordo com o mesmo documento, Nuno Vasconcelos, presidente da Ongoing, também ficará de fora do conselho de administração da nova empresa. Da Ongoing irá manter-se apenas Rafael Mora.
Os dois representantes do BES, José Maria Ricciardi e Amilcar Morais Pires, também ficam de fora, sendo substituídos por administradores considerados independentes: António Gomes da Mota, Rui Horta e Costa e Vítor da Conceição Gonçalves.
O presidente da Visabeira, accionista da PT, Paulo Varela, também vai integrar a equipa.
A CorpCo terá assim cinco administradores portugueses e cinco brasileiros, mantendo a paridade.
Do lado brasileiro terão assento no novo board José Mauro da Cunha, presidente da Oi, que se mantém como chairman, Fernando Marques dos Santos e Fernando Portella. De novo entram Sérgio Quintella, Renato Faria e Thomas Reichenheim.
Estas decisões fazem parte do novo memorando acordado entre as duas operadoras, no âmbito do default de cerca de 900 milhões em papel comercial da Rioforte pela PT.
Ontem a PT também comunicou que irá manter-se cotada com a dívida da Rioforte, assumindo assim o default de 897 milhões de euros.
“A PT SGPS continuará cotada com a participação na dívida da Rioforte e a opção de compra como os seus únicos activos relevantes", esclarece a operadora portuguesa em comunicado à CMVM.
Recorde-se que segundo o novo acordo a operadora portuguesa ficará com 25,6% da nova companhia, posição que poderá atingir os 37% previstos no acordo inicial através do exercício de uma opção de compra com um prazo de seis anos.
Estes novos termos terão ainda que ser aprovados pelos accionistas da PT, numa assembleia-geral que deverá realizar-se dia 8 de Setembro.