Após o esfriamento das relações diplomáticas entre os dois países mos últimos tempos, muito por causa da alegada espionagem que os EUA efectuaram à chanceler Angela Merkel e a consequente expulsão do chefe da CIA na Alemanha (dois agentes foram detidos por suspeitas de espionagem às autoridades alemãs), eis que aparece um importante sinal de cooperação.
Markus Laubenthal contou, ao The Wall Street Journal, que encara estas suas novas funções com um enorme “interesse e respeito”, acrescentando que pode utilizar a vasta “experiência” que ganhou, ao serviço do Exército alemão, nesta “nova posição”.
Laubenthal será o segundo na hierarquia militar e apenas reportará ao general Donald Campbell, comandante dos EUA para o Exército na Europa. “É o braço direito do comandante das forças terrestres norte-americanas na Europa e conta com mais de 37.000 soldados”, escreveu o exército alemão num comunicado.
"Trabalhar num ambiente multinacional com os nossos aliados alemães é um avanço importante no compromisso que o exército americano tem na Europa", destacou o general Campbell. O comandante dos EUA para o Exército na Europa clarificou ainda que as relações entre os exércitos dos EUA e da Alemanha não sofreram qualquer retrocesso devido às denúncias de espionagem e vigilância electrónica ao aliado europeu.
Antes desta nomeação, Laubenthal foi comandante da 12 ª Brigada em Amberg, Alemanha, e o chefe de gabinete do Comando Regional do Norte da ISAF (Força Internacional de Assistência para Segurança) no Afeganistão.