A queixa foi apresentada esta segunda-feira no tribunal federal de Rhode Island, de acordo com a agência Reuters. Christopher Renzi, entusiasta de fitness de 43 anos, disse já ter recebido algumas cartas dos advogados da empresa JBS Textile Group (empresa que colabora com Cristiano Ronaldo), para desistir da sua própria marca, já que a JBS tem "planos iminentes" para entrar no mercado americano com a CR7.
A JBS também pediu à autoridade competente nos EUA para cancelar a marca registada de Renzi, de acordo com documentos judiciais.
"Nós só queremos que eles nos deixem em paz", disse o advogado de Renzi.
Christopher Renzi registou o seu nome e apelido em 2009 e colocou-o em calças e em T-shirt e tem também um site na internet sobre treinos de fitness, com o nome CR7, contou Feldhuhn à Reuters.
Alegadamente, Christopher Renzi adoptou esta sigla com base nas suas iniciais e por ter nascido no dia 7 de Outubro.
A JBS afirma, no entanto, deter o direito "exclusivo em todo o mundo" de utilizar o nome CR7. A empresa acredita ainda que Renzi apenas registou esse nome para lucrar com a enorme fama do jogador do Real Madrid.
CR7 está "tão intimamente ligado à fama e reputação de Cristiano Ronaldo, que a conexão com o jogador de futebol é imediatamente presumida pelo público em geral quando se deparam com" as roupas de Renzi, comunicou a JBS no comité de apelo da instituição que regula os registos de marcas nos EUA.
“Ronaldo é de facto o mais famoso utilizador da CR7” admitiu Feldhuhn. “Mas o que está em causa é quem registou primeiro a marca nos EUA e esses fomos nós”, conclui o advogado.