"Tem de haver punições severas, tem de haver contra-ordenações e terá de haver uma investigação judicial", disse hoje Maria Luís Albuquerque em entrevista à SIC.
Para a governante, o que se passou no BES e que levou à intervenção do Banco de Portugal não pode passar incólume: "Seguramente têm de ser apuradas responsabilidades e tem de ser feita justiça."
As irregularidades financeiras conhecidas no Grupo Espírito Santo e no BES e os prejuízos de quase 3,6 mil milhões de euros apresentados pelo banco no primeiro semestre, já com o líder histórico Ricardo Salgado afastado da sua liderança, levaram o Governo e o Banco de Portugal a definirem no passado fim-de-semana um plano para a instituição.
O BES, tal como era conhecido, terminou. O Banco de Portugal tomou conta da instituição fundada pela família Espírito Santo e anunciou a sua separação, ficando os activos e passivos de qualidade num 'banco bom', denominado Novo Banco, e os passivos e activos tóxicos num 'banco mau' ('bad bank').
Lusa/SOL