A presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Guadalupe Simões, disse que o que está em causa é a "falta de 170 enfermeiros" naquele hospital, "quando deveria ter um quadro com 570 profissionais", e a consequente "ruptura nos serviços prestados ao nível dos serviços de urgência e internamento, a ruptura iminente nos cuidados intensivos, e um caos instalado no serviço de medicina".
A dirigente sindical apontou como motivos para a realização da greve o "incumprimento dos horários legais de trabalho, a exigência de uma rápida admissão de mais profissionais naquela unidade de saúde, e o pagamento do trabalho extraordinário", entre outras questões.
A dirigente sindical destacou ainda "a escassez e a redução do número de elementos por turno", uma situação que, destacou, "dá origem a uma carga excessiva de trabalho" aos enfermeiros.
Organizada pelo SEP, a greve tem início hoje, a partir das 08h00, e prolongar-se-á até às 24h00 de dia 22 de Agosto, sexta-feira.
Lusa/SOL