O TC decidiu a 14 de Agosto que os cortes salariais iniciados em 2011 pelo Governo de José Sócrates podem ser retomados este ano e no próximo. Já a taxa de sustentabilidade que substituía a CES foi chumbada.
Para a Fitch, esta decisão “reforça a nossa visão de que Portugal vai atingir a meta de um défice das administrações públicas de 4% do PIB este ano”. Quanto a 2015, a agência antecipa uma redução do défice para 2,7% do PIB, um valor “ligeiramente acima” da meta de 2,5%. Esta previsão de derrapagem é justificada com perspectivas de crescimento “mais conservadoras”.
A agência frisa que o “risco político” para a consolidação continua a ser significativo, depois da 'saída limpa’ do programa da troika. O Governo que sair das eleições de Outubro de 2015 “pode ficar mais dependente de aumentos de impostos, que são cada vez mais politicamente controversos, se quiser manter a consolidação consistente com a descida do rácios da dívida pública”, realça a agência.