No documento, o grupo explica que uma das condições é o consentimento, sem condições, da transferência para o grupo Ángeles das acções da Sociedade Gestora do Hospital de Loures e da Sociedade Gestora do Edifício – duas empresas da ES Saúde que gerem o hospital Beatriz Ângelo, em Loures. Cabe ao Estado português, representado pelo Ministério da Saúde e pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, dar a autorização a esta transferência.
Algumas empresas seguradoras terão também de dar aval à operação, por administrarem sub-sistemas públicos e privados de saúde ao abrigo de prestações de serviço, tal como alguns bancos financiadores da ES Saúde.
Outra condição tem a ver com a crise do BES e a criação do Novo Banco. O grupo mexicano impõe que todas as “posições activas ou passivas” que a ES Saúde detinha no BES transitem de forma “definitiva” para o banco de Vítor Bento. Isto inclui por exemplo os depósitos ou aplicações de tesouraria da empresa, que devem ficar “imediatamente mobilizáveis”.