"Não é bom, nem justo, especular com esse tipo de notícias [dando conta dos incidentes], pondo em causa aquilo que é um dos activos mais importantes da TAP: a sua segurança", disse o governante aos jornalistas.
Nos últimos cinco dias, a TAP registou pelo menos quatro incidentes com aviões devido a problemas técnicos, com a companhia aérea portuguesa a considerar que o nível destes incidentes é normal e a rejeitar a pressão mediática.
Segundo o ministro da Economia, a TAP "continua a figurar na lista das dez companhias aéreas mundiais mais seguras do mundo" e, por isso, alguns procedimentos de segurança são activados.
"A segurança nunca esteve em causa, segundo todas as indicações que temos, ao longo dos últimos meses, reconheço, foram mais exigentes do ponto de vista operacional", sublinhou Pires de Lima.
O ministro vai reunir-se com a administração da empresa ainda este mês para "fazer um balanço destes meses de maior exigência operacional", indicando que os dados disponíveis demonstram que "a TAP retomou os padrões operacionais" quanto a fluidez dos voos e horários.
No final de Julho, Pires de Lima manifestou o desejo de ver a normalidade operacional regressar à empresa em poucas semanas, considerando que os atrasos e cancelamento de voos se deveram a uma "crise de crescimento" da empresa.
Lusa/SOL