“A testemunha [o engenheiro Cardoso dos Reis, então presidente da CP] confirmou ter falado com o primeiro-ministro, à data, José Sócrates, sobre a sua possível destituição da presidência da CP”, afirmou o presidente do Tribunal Colectivo.
O juiz-presidente, Raul Cordeiro, considerou esta manhã durante a leitura do acórdão, que “a questão da destruição das escutas não releva para o processo, e entendemos que não assiste razão [a Armando Vara] até porque havia meios alternativos de fazer prova”.
O Tribunal Colectivo está a valorizar o depoimento da testemunha Cardoso dos Reis, à data, em 2009, presidente da CP, que confirmou ter telefonado a Armando Vara e este a José Sócrates, para evitar a sua destituição da presidência da CP a poucos dias das eleições legislativas de 2009.
O Tribunal Colectivo fez um curto intervalo e a leitura da sentença deverá continuar de tarde.