Mas estou convencido de que embora haja aqui indiscutivelmente gente influente, não são aquilo a que normalmente chamamos poderosos. Repare-se só que, como empresário, temos nada mais do que um sucateiro (palavra que, embora implique muito dinheiro, tem uma conotação quase pejorativa). Depois, como principal politico e banqueiro, temos um simples bancário provinciano, sem formação superior (tirou à pressa um curso na mesma Universidade privada que formou Sócrates, e que deverá estar já fechada pela informalidade de cursos que atribuía) – o qual apenas chegou a ministro e a administrador de bancos por via do partido e de amizades da mesma laia (tipo Sócrates). Mesmo o resto, gestores públicos e quejandos (como José e Paulo Penedos), provavelmente nunca seriam ninguém sem as mesmas cumplicidades partidárias em princípio pouco recomendáveis (não fosse o facto de dominarem os governos nacionais há uns bons anos, ligadas aos 2 principais partidos).
Queremos poderosos a sérios nos tribunais? Vamos então esperar pelo DDT (Dono Disto Tudo), como chamavam a Ricardo Salgado, um banqueiro dos pés á cabeça, e cheio de antecedentes; ou dos governantes, ex-governantes e etc. que estavam nas sua nóminas (parece que até Durão Barroso teve lá um cargo); ou dos responsáveis pelos governos em que punha a sua gente e parecia mandar com desenvoltura (o que penso incluir os 2 últimos).