"Hoje eu quero voltar sozinho", a exibir no cinema São Jorge, é protagonizado por um adolescente (o actor Ghilherme Lobo) que se apaixona por Gabriel (Fábio Audi), um colega de escola, e é o filme proposto pelo Brasil aos Óscares de 2015.
A 18ª edição do Queer Lisboa é descrita pela organização como a maior de sempre, com 135 filmes, dos quais 18 são de produção portuguesa, e estende-se pela primeira vez ao Porto, em Outubro na Casa das Artes.
Da programação destaca-se uma retrospectiva do realizador norte-americano John Waters, que inclui a comédia "Pink Flamingos" (1972), e um ciclo com a filmografia completa do britânico Ron Peck.
Das escolhas portugueses fazem parte "Boa noite Cinderela", de Carlos Conceição, exibido em Cannes, "Cigano", de David Bonneville, e cinco curtas experimentais de António da Silva, realizador que tem tido presença regular no Queer Lisboa.
Está prevista também a estreia nacional de "Party girl", de Marie Amachoukeli, Claire Burger e Samuel Theis (França), filme vencedor da Câmara de Ouro do festival de Cannes deste ano.
Este ano, a secção "Queer Focus" é dedicada a África, reunindo uma filmografia de produção exclusivamente africana que revela questões políticas e culturais do continente, assim como as formas como o seu cinema tem lidado com as questões de género.
O Queer Lisboa, que terá sessões na Cinemateca Portuguesa, encerra na capital no dia 27, com "Flores raras", filme de Bruno Barreto, inspirado no romance entre a escritora Elizabeth Bishop (Miranda Otto) e a arquitecta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires).
O orçamento é de cerca de 150.000 euros.
Lusa/SOL
