A polícia apreendeu uma arma de fogo e um sabre. Entre os detidos está um homem de 22 anos, Omarjan Azari, que foi colocado em prisão preventiva por ter planeado o acto, anunciou o Ministério Público.
Segundo a acusação, Azari recebeu ordens de Mohamad Baryalei, um australiano nascido no Afeganistão que tem o posto mais graduado dentro da estrutura do EI. O plano era “seleccionar pessoas de maneira aleatória com o objectivo de executá-las de maneira tenebrosa” e filmar os actos, afirmou o procurador Michael Allnutt. As imagens seriam, posteriormente, enviadas à unidade de comunicação do EI.
A polícia interceptou uma mensagem “de um australiano bem situado na hierarquia do EI que estava a apelar às redes de apoio na Austrália para cometerem assassínios”, afirmou o primeiro-ministro Tony Abbott. “ Não são apenas suspeitas, era uma intenção deles. Esta foi a razão que levou a polícia e as forças de segurança a agir”, concluiu.
Esta operação foi a maior de género no país e acontece uma semana depois da capital Camberra ter visto o nível de alerta de ameaça terrorista ser aumentado. Cerca de 60 australianos combatem entre os jihadistas no Iraque e na Síria e quase 100 dão apoio activo aos movimentos sunitas extremistas, segundo as forças de segurança do país.
A Austrália já se comprometeu a enviar 600 militares para participarem na luta contra o EI no Iraque.
