A medida levou a um aumento exponencial da emissão de certificados ao longo de 2014. Se em Dezembro de 2013 foram emitidos 4.177 certificados, em Janeiro deste ano passou o valor para 11.944. E em Maio foram 15.833 os certificados emitidos.
De acordo com o Market Outlook de Agosto de 2014, do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, este aumento foi mais evidente no sector residencial. A classe C continua a dominar o número de emissões de certificados, com um total de 4.203 só no mês de Maio deste ano. A classificação D seguiu muito de perto, com 4.040 e a categoria E ficou em 3,º lugar, com 2.072. As classificações de A e B foram as que conseguiram menos emissões.
Melhoria da eficiência
No sector dos serviços, também a classe C foi a que mereceu mais certificados (886), seguida da classificação B-, com 482, e da B, com 297. Este sector aumentou consideravelmente o número de certificados na classificação média, o que demonstra uma melhoria da eficiência energética dos edifícios de serviços em Portugal.
Os pequenos edifícios sem sistema de climatização foram os que mais necessitaram de certificados (1.798), seguidos dos grandes edifícios de serviços, com 110 certificados. Para os pequenos edifícios com sistema de climatização foram emitidos 68 certificados. As lojas dominaram este segmento de mercado, com a emissão de 496 certificados.
Relativamente ao segmento residencial foram os edifícios construídos depois de 2010 que mais necessitaram de certificados energéticos, com a emissão de 1.953 documentos, seguidos daqueles cuja construção ocorreu entre 1990 e 2000.
Quanto ao mercado de reabilitação, também registou um aumento significativo da emissão de certificados energéticos. Se em Dezembro de 2013 representou 5,56% do total, em Maio de 2014 atingiu 14,29%. Este valor demonstra que a reabilitação tem um peso cada vez mais forte no mercado imobiliário.
Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP