"A CGTP, infelizmente, é o único parceiro social que, em 40 anos de democracia, furtou-se sempre a celebrar acordos de Concertação Social. Faz parte da Concertação Social, mas nunca celebra acordos", afirmou Luís Marques Guedes, após o Conselho de Ministros.
A CGTP ficou de fora do acordo para aumentar o salário mínimo nacional para 505 euros, alcançado na quarta-feira, considerando que "é tardio e insuficiente".
Na resposta, Marques Guedes assinalou que a CGTP "andou meses a fio solicitando o aumento imediato do salário mínimo e, quando se celebra um acordo, aparece a fazer críticas".
Lembrou, por outro lado, que durante o período que durou o programa de assistência financeira a Portugal, "estava vedado a Portugal e ao Governo proceder a alterações ao salário mínimo", devido aos compromissos assumidos, e que o Governo iniciou as negociações com os parceiros sociais assim que o programa terminou.
O acordo vai entrar em vigor a partir de 1 de Outubro.
Lusa/SOL