O hospital do Texas, onde morreu na quarta-feira, com Ébola, o paciente liberiano, insiste, por seu lado, que a enfermeira usava na altura todo o equipamento (máscara, luvas, protecção do corpo) recomendado pelos centros federais americanos de controle e prevenção de doenças (CDC).
A enfermeira infectada pediu que a sua identidade seja mantida confidencial.
As autoridades sanitárias norte-americanas sublinharam que se estão a preparar para um segundo caso, e que estavam "muito inquietas" come esta contaminação, apesar dos procedimentos de segurança terem sido executados.
A enfermeira trabalhava no centro hospitalar Texas Health Presbyterian, de Dallas, onde foi tratado o liberiano Thomas Eric Duncan, internado a 28 de Setembro e que veio a falecer a 4 de Outubro.
"Ignoramos o que se passou durante o tratamento do paciente, mas a dado momento houve uma falha no protocolo de segurança que causou o contágio", disse Thomas Frieden, director dos CDC.
A paciente está "estável, apresenta sintomas ligeiros e uma febre baixa", acrescentou.
As autoridades estão a vigiar 48 pessoas que contactaram com Duncan durante a hospitalização, e também estão a tentar descobrir quem esteve em contacto com a enfermeira agora infectada.
Trata-se do segundo caso de contaminação fora continente africano, depois de Teresa Romero, uma auxiliar de enfermagem de 44 anos ter sido infectada ao tratar um missionário que morreu depois de ter sido repatriado da Serra Leoa para Espanha.
Lusa/SOL
