Anunciar o voto contra sem conhecer o documento poderia ser entendido como uma radicalização, mas entre os apoiantes do novo líder do PS é dado como certo. “O OE traduz a estratégia seguida pelo Governo, que não vai ser alterada e o PS está contra. Já votou contra os últimos dois, não será uma surpresa”, diz um dirigente costista.
Para o vice-presidente da bancada, Vieira da Silva, é “normal” não haver uma antecipação, ao contrário do que aconteceu nos dois OE anteriores: “Havia elementos muito concretos porque o processo estava condicionado pelo ajustamento. A indefinição é maior”.
Deverá ser Vieira da Silva a assumir o pelouro do Orçamento na direcção da bancada, enquanto Pedro Nuno Santos ficará com a Economia. As pastas vão ser distribuídas amanhã, durante a reunião da direcção parlamentar.