Segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, os eleitores que ainda se encontravam junto às assembleias de voto receberam uma senha para poderem exercer o seu direito. ‘Tirando um incidente aqui e acolá’, como referiu à Lusa, Paulo Cuinica não fez críticas ao processo eleitoral – e adiantou que os primeiros resultados começarão a ser divulgados na madrugada de quinta-feira.
O candidato Afonso Dhlakama, que votou em Maputo e é veterano nas lides eleitorais – representou a Renamo em todas as eleições desde o Acordo Geral de Paz de 1992 -, foi cauteloso e apelou a que não se abandonasse as mesas de voto até ao final da contagem dos boletins. Aos jornalistas afirmou: ‘Quero acreditar que a alternância governativa é uma realidade desta vez’.
Dez milhões de moçambicanos foram chamados a eleger um novo Presidente da República para suceder a Armando Guebuza, da Frelimo. O seu sucessor será Filipe Nyusi (Frelimo), Afonso Dhlakama (Renamo) ou Daviz Simango (MDM). Além destas forças partidárias – que têm representação parlamentar -, concorreram cerca de 30 coligações e partidos para os 250 lugares da Assembleia da República e os 811 das assembleias provinciais.
