Uma falha grave, denunciou ao SOL o secretário-geral da Fenprof, que sublinha as dificuldades de aprendizagem destes alunos. Mário Nogueira diz ainda que este levantamento “é a prova de que os números que o Ministério da Educação apresenta (sobre falta de professores nas escolas) não são verdadeiros”.
O sindicalista afirmou ao SOL que, à semelhança de anos anteriores, a situação do ensino especial continua muito complicada. Os números do ano passado foram divulgados pelo Conselho Nacional de Educação e os das colocações deste ano decorrem de um levantamento feito pela organização sindical. “Admitindo que este ano o número de alunos se mantém, esta comparação significa que agora há menos cerca de mil professores nas escolas”.
A reforma do ensino especial esteve em debate há uns meses, depois de um grupo de trabalho ter analisado o sector e ter sugerido ao Governo várias alterações. Entre as propostas estava a redução do ensino especial apenas às crianças com dificuldades de aprendizagem e a revisão da atribuição do subsídio de educação especial. Contudo, ainda não houve qualquer alteração legislativa após esta proposta elaborada pelos peritos.