O secretário de estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova Almeida, explicou que 10% dos horários das 300 escolas abrangidas pela bolsa de contratação de escola (BCE) continuam sem docentes, classificando, contudo, este problema como “residual”.
No final de uma reunião com os sindicatos – que era reclamada por estas estruturas há mais de um mês – o governante admitiu que os erros nos concursos de colocação de professores deixaram os governantes “desconfortáveis”.
Entretanto ao Ministério já começaram a chegar os pedidos dos directores das escolas para poderem compensar os alunos que ficaram sem professores e sem aulas. E a Federação Nacional de Professores (Fenprof) já pediu também ao MEC para começar as negociações para rever o regime de concursos. “Pedimos uma nova reunião e que se abrisse um processo negocial para a colocação de professores no próximo ano”, explica Mário Nogueira, para quem o modelo actual é “desajustado” e esteve na origem das “graves perturbações no início do ano lectivo”
