Desde 2009 que Jabbari aguardava a morte enquanto uma campanha internacional pedia a sua libertação. Em causa estava a forma duvidosa como a justiça do Irão conduziu o caso.
Jabbari sempre alegou ter agido em legítima defesa. Um pedido de perdão à família da vítima, que poderia solicitar a suspensão da pena, nunca foi aceite.
O homem assassinado, Morteza Abdolali, era um antigo agente da polícia política.
Durante o Verão, uma campanha nas redes sociais pareceu ter levado à suspensão da pena. No entanto, as notícias desta manhã confirmaram a execução por enforcamento. “Descansa em paz”, lia-se numa das páginas da campanha no Facebook.
Todos os anos, e segundo as Nações Unidas, o Irão executa em média 250 pessoas. É o segundo país do mundo que mais vezes aplica a pena de morte, a seguir à China. Nesta lista, segue-se em terceiro lugar o Iraque, a Arábia Saudita em quarto e os Estados Unidos em quinto.