O tribunal deu como provados os crimes de tráfico de estupefacientes e de condução perigosa de veículo rodoviária, de que o arguido, de 24 anos, estava acusado.
Além da pena de prisão, o arguido foi ainda condenado na pena acessória de proibição de conduzir veículos motorizados durante meio ano.
O suspeito, que se encontrava sujeito à medida de coação de prisão domiciliária com vigilância electrónica, saiu em liberdade do tribunal.
Durante o julgamento, o arguido confessou todos os factos descritos na acusação e pediu perdão.
"Estou muito arrependido. Arruinei a minha vida e podia arruinar a vida de outras pessoas", disse o arguido.
Os factos ocorreram no passado mês de Fevereiro, quando o condutor foi interceptado pela GNR ao quilómetro 235 da A1, no sentido norte – sul, na zona de Anadia, a conduzir uma viatura sem inspecção periódica obrigatória.
Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP), o indivíduo não obedeceu a uma ordem de paragem da GNR e colocou-se em fuga.
Após 12 quilómetros de perseguição, os militares da Unidade de Trânsito da GNR conseguiram ultrapassar o veículo do suspeito e obrigaram-no a imobilizar a viatura na berma.
Durante este trajecto, o indivíduo conduziu a uma velocidade média de 190 quilómetros por hora e efectuou várias manobras perigosas, colocando em risco outros condutores que tiveram de fazer travagens bruscas ou mudanças de direcção para evitar um acidente.
Após uma busca ao veículo do suspeito, as autoridades encontraram seis embalagens envoltas em fita adesiva, contendo cerca de 30 quilos de canábis que, segundo a acusação, destinavam-se a ser distribuídos em Coimbra.
Lusa/SOL
