"Julgo que estamos todos de acordo em que a recuperação que se sente em Portugal, apesar de estar um pouco acima da média da zona euro, continua a ser uma recuperação ainda fraca e que, portanto, a importância de continuar com uma agenda de reformas estruturais que aumente o nosso potencial de crescimento no futuro é essencial para nós podermos ser bem-sucedidos no médio e no longo prazo", declarou o chefe do executivo PSD/CDS-PP aos jornalistas, durante uma visita a uma empresa portuguesa tecnológica, em Algés.
Pedro Passos Coelho fez estas declarações a propósito da primeira missão de monitorização da 'troika' pós-programa de resgate a Portugal – na sequência da qual a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu consideraram ter havido uma diminuição do ritmo das reformas em Portugal.
Segundo o primeiro-ministro, esta missão consistiu numa "troca de informações" que foi "bastante positiva".
O chefe do executivo PSD/CDS-PP referiu que há "divergências na maneira como se valorizam determinados elementos", mas acrescentou que existe "acordo" sobre a necessidade de "continuar com uma agenda de reformas estruturais".
Lusa/SOL