Num encontro com jornalistas, em Lisboa, quando questionado sobre o momento do anúncio da privatização, o ministro afirmou: "São [agora] ainda mais óbvias as razões para privatizar a companhia do que há dois anos. Objectivamente, as regras de gestão pública e as limitações de capital têm condicionado a actividade da TAP e condicionarão ainda mais o crescimento e desenvolvimento da empresa".
O governante defendeu que "é do interesse nacional avançar com este processo", considerando que o Governo tem "um mandato claríssimo".
Pires de Lima lembrou que a privatização da companhia aérea fazia parte do programa do Governo, que se tinha comprometido a "ponderar relançar ou não até ao final do ano [de 2014]".
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a reabertura do processo de privatização da TAP, pela alienação das acções representativas de até 66% do capital social da TAP SGPS.
O governante disse que o processo de privatização deve estar concluído no final do primeiro trimestre ou durante o segundo trimestre de 2015, recordando que as eleições legislativas se deverão realizar entre 15 de Setembro e 15 de Outubro.
"Temos um mandato claríssimo. Está no nosso programa de Governo. Não vejo porque é que o governo há-de limitar a sua capacidade de decisão", declarou.
Lusa/SOL