Estas respostas visam privilegiar a autonomia das pessoas com deficiência e evitar a sua institucionalização, através da prestação de cuidados e serviços nas suas próprias casas, explicou Luís Pedro Mota Soares, nas comemorações do Dia das Pessoas com Deficiência, organizadas pelo Instituto Nacional de Reabilitação.
Segundo o ministro, que considerou “prioritário o reforço das respostas sociais” nesta área, está prevista a criação de uma rede de cuidados para cuidadores, a criação de uma rede de reabilitação de proximidade para crianças e jovens com deficiência e a criação de um modelo de intervenção integrada para as situações de diagnóstico duplo.
“Queremos um aumento do número de respostas das instituições cuidadoras e da sua qualificação” e “medidas de qualificação e apoio ao emprego, formação e capacitação”, explicou Mota Soares acrescentando que se pretendem “mais vagas em centros de atividades ocupacionais, em lares residenciais e um serviço de apoio domiciliário mais abrangente, para que se possa dar um apoio maior a estas famílias”.
À margem das comemorações, o ministro afirmou que, ao longo deste ano, foram celebrados 81 novos acordos de cooperação com este objectivo e actualmente existem “cerca de 12.000 vagas com um número recorde de comparticipação”, num total de 65 milhões de euros anuais.